segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quem entende letras de axé?



Axé,ritmo tocado incessantemente no carnaval e em micaretas superlotadas(e caras). De origem baiana e contagiante. É muito díficil estar numa muvuca, escutar o teretetê e não mexer nem sequer o dedinho. Eu confesso, gosto de dançar axé, que fique bem claro, DANÇAR, não é o tipo de música que eu escuto diariamente no meu mp4.
E já que se trata de um ritmo festeiro, sua última intenção é fazer as pessoas refletirem, conscientizar ou criticar algo. A intenção é clara, fazer a multidão balançar e se divertir. Mas, estava eu a escutar algumas músicas, quando parei e me perguntei: "Que diabos, essa música tá falando?"
..... Não obtive resposta alguma. Afinal,acho que não queria dizer nada mesmo. Rimou, era animada, então é uma ótima música axezeira.
Deixo aqui uma pequena amostra do que tentei decifrar:
Chiclete com Banana
"Eu boto queijo envenenado
Pro rato vir roer
E eu puxando o meu carro
Americanizou pra valer
Oh... yes, yes, yes, yes
Oh... no, no, no, no "

UADARRÉL IS THAT?

Essa se chama Aririô,não me pergunte o que é,também não sei.
"Choro, mas deixo um sorriso no ar
Nada pode me assustar
Donos do mundo querem sangrar
A beleza de amar
Cantando o reggae yô yô "


Agora é do Asa de Águia
"O medo passou
O avião é bom
Ele é meu
Voando por aí
Agora sou
Uma ave no céu
Batata tá
Batata tá"
Tá massa


Essa já é batida,mas nunca entendi:
"Vai, vai, vai, fica aqui meu avião.
Vem, vem, vem, que o brasil não tem vulcão.
Vai, vai, vai, suba aqui na minha moto.
Vem, vem, vem, aqui não tem terremoto."


Marcelo Tas fez o serviço pra mim e foi as ruas perguntar ao próprio baiano,o que essas músicas querem nos dizer.



Mesmo sem entender o significado do axé, de uma coisa eu sei, a energia que ela nos transmite, a alegria (mesmo que momentânea)de correr atrás de um trio, é algo inexplicável. Vai ver é por isso, que não tem sentido algum!

E afinal...
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia

sábado, 20 de setembro de 2008

Selo!


Estava indo fazer uma visita de rotina ao blog do meu amigo Bruno, o Memórias de um frango, e vi que tinha um selo para o meu humilde blog!
Fiquei muito feliz,obrigada Brunín!
O certo era indicá-lo para mais 15 blogs mas, indicarei à apenas três:
Papéis Riscados
A abstrata idéia de um ser
Se Liga Jovem

domingo, 14 de setembro de 2008

I need,so I miss


I need a look
I need a hand
I need a hug
I need a smile
I need a call
I need to talk
I need to feel
I need to dream again
I need to believe in someone
I need to think in someone,before i get sleep
I need to know i´m not alone
I need to LOVE!
So I miss this feeling.

sábado, 6 de setembro de 2008

Amigos


Todos os quatro nasceram praticamente no mesmo ano.Eram duas meninas e dois meninos. E daí em diante foram criados juntos.
A proximidade entre seus pais favorecera isso, mas não se tornaram amigos por conveniência e sim porque se entendiam e a graça de brincar não era a mesma com outros amiguinhos. Se encontrarem no final de semana, era tão importante quanto o almoço na casa da avó. E tinham de estar os 4, quando um faltava, não era a mesma coisa. As brincadeiras íntimas, os defeitos, as manias, as histórias já eram rotina em suas vidas. Eles se amavam e não escondiam isso um do outro. Apesar de serem tão crianças, sabiam que ali havia amizade.
Foram viagens, parques, saídas, noites na casa um do outro, festas de aniversários, histórias pra sentarem e rirem muitas horas.
O tempo foi passando e eles cresceram. Mudaram de vida, de estilo, de personalidade, enfim, as coisas estavam mudando. Cada um escolheu um estilo de vida diferente. Novos amigos surgiram para cada um deles, novos lugares e costumes diferentes. A medida que cresciam, crescia também a distância entre eles. Até que passaram a não mais participar um da vida do outro. E os finais de semana foram preenchidos com outras coisas e pessoas.
Até aí tudo bem, nem tudo continua do mesmo jeito sempre, isso era algo inevitável.
Mas se perguntarem á todos os 4: "Porque vocês se afastaram?"Irão ouvir de todos eles : "Não sei,simplesmente aconteceu".
Depois de tanto tempo sem se reunirem, no dia do aniversário de um dos 4, todos vieram. E foi engraçado ver, que mesmo com a distância, a saudade era recíproca. A nostalgia tomou conta deles e o que mais se ouvia era "lembra daquele dia", "e quando nós fizemos aquilo...kkk"," ah,você não muda hein?".
Na hora da despedida, combinaram de fazer aquilo mais vezes, porém não o fizeram.
E a distância continuou.
Mas, se você perguntar para qualquer um deles : " Você ainda os ama?"
Escutará: "Sim, apesar de tudo, nós somos amigos."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A 2ª noite


Tinha tudo para ser uma ótima noite mas não foi.
Sabádo á noite e Juliana já estava pronta pra sair. Suas expectativas eram as de sempre. Dançar, zuar, beber(nada de cair e levantar), enfim, se DIVERTIR.
A festa havia começado. A música eletrônica a envolvia, os risos a distraíam, e ela entrou no clima. Pegou seu "companheiro inseparável", o copo de cerveja, e não o largou mais. Da sua boca apenas saiam "Enche aqui, por favor". E assim a noite foi passando.
Dessa vez nada de surpresas, nada de querer provar que não está ligando para o que as pessoas pensam. Juliana já não tinha mais controle sobre suas ações, muito menos para provações.
Vai até o freezer em busca de mais "combustível". Quando olha pra trás,aquele que fizera a outra noite valer a pena, estava ali, fitando-a com um olhar de "quero repetir aquele encontro". Juliana não conseguiu nem ao menos pensar se queria ou não, pois seu "companheiro" já estava comandando sua mente. Ela o beijou como se não tivessem ficado sem se ver e falar, era apenas uma continuação, sem pausas.
A essa altura ja havia largado seu "companheiro" e o trocado pelo cara. Parecia mais interessante,afinal, mesmo longe, o "companheiro" ficaria no controle por um bom tempo.
Foi embora com o "cara" e depois de algumas horas se lembrou que não era independente. Que tinha casa, e mais do que isso, tinha um pai indo lhe buscar no local da festa.
Eram 5 e meia da manhã e seu celular toca: "PAI CHAMANDO". "E agora? Fudeu tudo!"
E realmente,. ela estava sem saída. Depois de pensar em uma desculpa. Atende o celular: "Pai,me busca na rua tal tal tal". Porque você não está na festa?" tututututu. Sua desculpa não colou.
Juliana foi embora. Dessa vez, não foi sentindo o gosto do beijo e a delícia de não se controlar pelos pensamentos alheios, mas sim com o amargo da vergonha, a sede da ressaca e as pesadas consequências de uma irresponsabilidade.